quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estado de alerta máximo em SC



  “Não existe segurança em SC
Por Sergio Rubin
...existe incompetência, corrupção, políticos fazendo negócios e usando a estrutura estatal como trampolim político para futuros vôos eleitorais 


   As cenas de entrevistas das "autoridades" da segurança pública estadual ontem, durante coletiva à imprensa, mostram bem o nível dos profissionais encarregados da nossa segurança e, em certa parte, explicam o descontrole e a precariedade da polícia catarinense para enfrentar o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), organização criminosa que domina, dos presídios, a bandidagem que age, principalmente, na grande Florianópolis.
 
   O que estamos assistindo neste momento em Santa Catarina é fruto de uma década de domínio e descaso do PMDB de Luiz Henrique da Silveira com a segurança, saúde e educação no estado.
 
    A partidarização seguida da corrupção das cúpulas da segurança e de outras áreas estratégicas nos deixa hoje este triste saldo de desmonte de uma estrutura política administrativa que Santa Catarina havia construido ao longo dos anos.
 
    A secretária da Justiça e Cidadania, Ada de Lucca, presente à coletiva de imprensa é o ícone que representa o nível dessa gente que hoje está no comando da segurança do estado. Desinformada, com vocabulário curto e uma falta de postura e comportamento mínimo que se exigiria de uma secetária de estado, mostra o baixo nível dessas nomeações política herdadas dos governos de Luiz Henrique da Silveira. Não existe nem mesmo um plano para o sistema prisional. Quando questionada sobre o antigo Centro Educacional São Lucas, Ada se limita a culpar o BNDS por não liberar verba para a construção. De verba Ada de Lucca entende bem, se elegeu deputada federal em uma das campanhas eleitorais mais caras da história de Santa Catarina, com apoio, é claro, do ínclito Luiz Henrique da Silveira.

   De outro lado temos um secretário de segurança - com uma nomeção nebulosa que passaria pela sua atuação no famoso
escândalo Marlene Rica, em Joinville - que vem a público dizer que tudo isso que está acontecendo é coisa do Fantástico, programa dominical da TV Globo. A cada resposta às perguntas dos jornalistas se socorria de declarações do comandante da PM, mostrando claramente que havia chegado "agora" no assunto. Está lá para fazer política e não para pensar segurança.
 
   A vemência e a firmeza do comandante da PM nas suas declarações, caem por terra quando mostra que não enxergar o que todos veem e sabem: a presença e atuação de uma organização criminosa, se não tão organizada, ainda assim em melhores condições de articulações que a polícia de Santa Catarina. Os bandidos tem o profissionalismo que falta à nossa segurança. Eivada de políticos estranhos ao meio, não lhes sobra tempo para pensar a segurança dos cidadãos. Os bandidos só pensam nisso!
 
   A corrupção e a presença de elementos com ficha corrida na cúpula da segurança de Santa Catarina, além da forte presença da maçonaria a comandar transferências, proteções e perseguições dentro do organismo estatal, levam a tudo isso que hoje estamos assistindo. O desmonte da estrutura social e econômica do Estado.
 
   Os oito anos que o, hoje deputado federal, Ronaldo Benedet brincou de chefe da segurança estadual deu nisso que estamos vivenciando agora. Coletivas à imprensa com óculos escuros a lá capo da máfia italiana, foi o estilo empregado por Benedet para usar a segurança como trampolim político.

   De outro lado temos a precariedade do sistema de saúde também infestado de chefetes políticos indicados por LHS e que lá somente fazem negócios. O maior deles foi denunciado por este blog: o
escândalo do SC Saúde.

   Na educação o estado enfrenta o mesmo problema. As cúpulas só fazem política. Santa Catarina talve seja o estado da federação onde mais se fecham escolas. Aqui as escolas desabam, caem, e são fechadas.
 
   Enquanto isso, o vice governado Eduardo Pinho Moreira (PMDB), aproveita viagem de Raimundo Colombo ao exterior e desautoriza o governador entregando de mão beijada, R$ 1 milhão dos cofres públicos para os seus financiadores de campanhas política. O empresariado de Criciúma!
 
   Se Raimundo Colombo pudesse fazer alguma coisa de bom para este povo, seria varrer essa corja de políticos mercantilistas que se entranhou na estrutura do estado de Santa Catarina.

   Como diria o tio Bruda, Santa Catarina é o estado da fartura. 
Farta educação, farta saúde, farta justiça!!!!!
Canga blog

Suspeito de atear fogo em ônibus morre na troca de tiros com a polícia em Itapema (SC)

Um suspeito de tentar atear fogo em um ônibus na tarde desta quinta-feira (15) em Itapema (64 km de Florianópolis) morreu após ter sido atingido numa troca de tiros com a polícia. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no fim da tarde.
O ataque aconteceu por volta das 16h30. Ele estava de moto com outro suspeito, que conseguiu fugir. Esta é a primeira morte divulgada desde o início da onda de ataques em Santa Catarina.
Pelo terceiro dia consecutivo, ônibus do transporte coletivo e bases da polícia sofreram ataques criminosos no Estado. Desde segunda-feira, segundo a Polícia Militar, foram registrados ao menos 36 ataques e duas manifestações --quando moradores incendiaram caçambas de lixo e jogaram pedras em casas, na parte continental de Florianópolis.
Até agora foram detidas 58 pessoas para serem ouvidas e, destas, 31 foram presas. A PM não informou quantas continuam presas.
A onda de ataques já atinge onze cidades do Estado --Florianópolis, São José, Palhoça, Tijucas, Gaspar, Navegantes, Itajaí, Blumenau, Criciúma, Balneário Camboriú e Itapema.
Na manhã desta quinta-feira (15), em Itajaí (93 km de Florianópolis), o mecânico Marcelo Lima viu quando o veículo começou a pegar fogo em frente à casa da mãe dele. "As chamas estavam mais na parte de trás do ônibus, mas fiquei com medo de pegar fogo em tudo", afirmou em depoimento à polícia. Por isso, ele entrou no ônibus e dirigiu por alguns metros até parar o coletivo em um terreno baldio.
Na capital, Florianópolis, moradores do bairro Ingleses viveram mais uma noite de pânico. Um ônibus foi incendiado em frente a uma igreja, que estava lotada.
O incêndio bloqueou a porta principal da igreja, e os fieis tiveram dificuldade para sair do local, segundo a polícia. Ninguém ficou ferido.
Já em Palhoça, na Grande Florianópolis, o motorista de um ônibus teve queimaduras leves nas pernas. Segundo o boletim de ocorrência, ele ficou assustado com o ataque dos criminosos e teve dificuldade para tirar o cinto de segurança. Um passageiro do mesmo ônibus torceu o pé ao pular do veículo, que foi incendiado na noite de quarta-feira.
Durante a madrugada, uma base da Polícia Militar em São José (na Grande Florianópolis) e uma da Guarda Municipal de Balneário Camboriú também foram alvejadas por tiros.
Fonte: Folha on line

MPSC coloca nos trilhos a máquina descarrilada na gestão da saúde pública em Imbituba

 Ministério Público SC dá prazo de 30 dias para que o Município de Imbituba devolva ao Fundo Municipal de Saúde quase cinco mil reais sacados irregularmente.
O Ministério Público do Estado SC, por meio da Promotora de Justiça Marina Modesto Rebelo, firmou termo de compromisso de ajuste de conduta com o Município de Imbituba, o Conselho Municipal de Saúde e Secretaria de Saúde com o objetivo de sanar irregularidades na gestão, na aplicação dos recursos, no ordenamento jurídico do Fundo, no funcionamento do Conselho Municipal de Saúde e na regularização de dados oficias na página oficial do município na internet.
Relembre os fatos
A medida foi tomada após denuncia ao Ministério público que a Secretária de Saúde Maria Madalena Domingos Nunes  efetivou saque de quase 5 mil reis proveniente do Fundo Municipal de Saúde para  pagamento de evento promovido pela empresa MS Brasil Congresso, Feiras e Eventos em Florianópolis onde participou de curso, recebeu prêmio com critérios subjetivos e participou de um baile de confraternização.
Decisões do MP SC
Constatada as irregularidades, o Ministério Público formalizou, no dia 31 de outubro, com a Prefeitura, Conselho Municipal de Saúde e Secretaria de Saúde várias obrigações:
-A prefeitura tem 30 (trinta) dias mediante recursos próprios, a ressarcir o Fundo Municipal de Saúde do valor total das despesas, atualizados monetariamente, referente a participação de servidores ao evento em questão;
-No prazo de 30 (Trinta) dias seja encaminhado ao Poder Legislativo projeto de lei para alterar o inciso VII art. 7º da Lei Municipal n. 2112/2000 para vedar que o Presidente do Conselho Municipal de Saúde seja o Secretário Municipal de Saúde e estabelecer regras e critérios para eleição e exercício do cargo de Presidente do Conselho;
-Estabelecer critérios que observem o interesse público, na autorização de viagens de servidores para participar de eventos (cursos, seminários, encontros, congressos, etc.), vetando o recebimento de prêmios por agentes públicos entregues por entidades particulares que não utilizam índices oficiais divulgados por órgão públicos, e outras medidas que divulgaremos em breve.
Observa-se a preocupação do Ministério público de colocar nos trilhos a máquina pública descarrilada na gestão da saúde em Imbituba, mas as medidas vão mais além e constata que o município não cumpre uns dos princípios básicos da boa gestão pública:  a transparência nos atos de governo.
Isso fêz o MP SC dar a Prefeitura prazo de 8 (oito) meses, para manter a legislação municipal atualizada nas páginas da internet (ww.imbituba.sc.gov.br) ou em outro site contendo informações sobre vigência, alteração e revogação de cada ato normativo.
A cidadania agradece!

Sintespe divulga manifesto contra a violência e problemas do sistema penitenciário em SC

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual os quais estão inseridos os agentes Penitenciários/Socioeducativos, técnicos e servidores administrativos, da Secretaria de Justiça e Cidadania  divulgou Manifesto sobre os problemas registrados no sistema penitenciário e a violência desencadeada em SC

Leia na íntegra
A ausência do Estado nas comunidades e a falta de programas e políticas públicas nas áreas sociais, como infraestrutura, habitação, saúde, esporte, lazer educação, faz aumentar a violência. Além disso, a falta de oportunidades de emprego tem resultado na superlotação das unidades prisionais, ou seja, a crise no sistema está ligada à ausência de políticas públicas.
O Sintespe, representante dos trabalhadores no Serviço Público Estadual, dentre os quais estão inseridos os agentes Penitenciários/Socioeducativos, técnicos e servidores administrativos, da Secretaria de Justiça e Cidadania, vem a público reiterar seu repúdio e preocupação em relação à onda de violência que estamos vivenciando e aos ataques ao Estado Democrático de Direito e seus agentes públicos.
Para o Sintespe, todas essas ações poderiam ter sido evitadas se as sugestões e cobranças fossem aceitas e as providências fossem tomadas com a antecedência necessária. A própria categoria tem apresentado, juntamente com o Sindicato, as propostas em Dossiê e Audiências Públicas sobre a problemática nos Sistemas Penitenciários/Socioeducativo. Como exemplo, citamos os encaminhamentos resultantes da Audiência Pública realizada dia oito de agosto/2012, organizada juntamente com a Comissão de Segurança da ALESC, onde foram debatidos a situação e os problemas do Sistema. Essas cobranças junto ao Governo do Estado por melhores condições de trabalho para esses servidores já vêm de longa data. Como também vimos debatendo a desvalorização de quem trabalha diretamente com os presos, que é, sem dúvida, um dos fatores do aumento da tensão no interior das penitenciárias, presídios e delegacias, onde atuam os Agentes Penitenciários.
O Governo do Estado tem o dever de tomar medidas urgentes para minimizar os problemas. Por isso reivindicamos com a máxima urgência que se adote uma postura séria e de responsabilidade, com investimentos nas seguintes áreas:
Aprovação da PEC 308/2004 -- Que cria a Polícia Penal, projeto que dá uma nova vida ao Sistema Penitenciário, com ampla ressocialização;
Transferência imediata para Penitenciárias Federais de presos, integrantes de organizações criminosas que agem no Sistema -- com conclusão de pena naquelas Unidades;
O Governo do Estado (SJC) deve, urgentemente, atuar e criar programas, visando ressocialização para a transformação e o resgate dos apenados. Para isso já apresentamos várias sugestões, como: a criação de programas educacional efetivo nas Unidades, cursos de formação e capacitação profissional, por meios de convênios com SENAC, SENAI, SESI (tem verbas públicas) com ocupação em tempo integral, onde for necessário;
Novas Unidades Penitenciárias com até 500 apenados;
Concurso imediato para ingresso de novos agentes penitenciários. Há Unidades, hoje, com 2 agentes por plantão, para atender 400 apenados, além de agentes estarem afastados para tratamento de saúde e se aposentando;
Concurso para preenchimentos do quadro de Técnicos (Advogados, Psicólogos, Assistentes Sociais, Nutricionistas, Bibliotecários, Contadores, Médicos, Enfermeiros) e administrativos, para todas as Unidades Penitenciarias;
Retorno imediato dos agentes cedidos para outros poderes ou secretarias, em disfunção, que retornem para o quadro da área da função fim do Sistema Penitenciário;
Aplicação, atualização e uniformidade do Decreto nº 4600/1994, que define a disciplina Interna no Sistema Penitenciário de SC, para presos e agentes públicos que atuam no Sistema do Estado. Não é prática abusiva da força e sim do controle interno da disciplina;
Equipamentos individuais, como armas cautelares para uso externo, coletes de proteção -- viaturas a prova de balas e uniformes padrões para o trabalho;
Instituição de rede de proteção e inteligência para os profissionais, e o combate a organizações criminosas;
Valorização de todos os profissionais dos sistemas. Que se cumpra a Lei permitindo a progressão na tabela de vencimentos, que resulte em melhoria salarial, dando condições dignas de moradia (com criação de programas habitacionais), visando deslocar os agentes de áreas de riscos. Além de programa permanente de capacitação profissional e formação dos Agentes e demais servidores do sistema;
Maior integração entre o Sistema Penitenciário/Socieducativo e Policia Civil, Policia Militar no combate ao crime no Sistema Penitenciário;
O Governo do Estado precisa acabar com a terceirização e a privatização, política equivocada que tem sido uma prática para desvalorizar ainda mais o papel dos servidores concursados. Além de pôr em risco uma atividade de Estado e que jamais deve ser repassada para terceiros;
Políticas Públicas para a juventude de comunidades de risco, para evitar o que vemos hoje: soldados do tráfico de drogas e executores de homicídios;
Ampliação do Efetivo da PM e da Policia Civil (com programa de segurança preventivo para a sociedade);
Os órgãos da SSP/SJC o Poder Judiciário e MPSC devem dialogar com a sociedade, que também é vitima do crime organizado, de forma educada e diplomática, e ter do lado da lei e da ordem a população, que poderá estar denunciando as ramificações do crime nas comunidades.
Esperamos do Judiciário e do Ministério Público:
Cooperação entre Judiciário/MPSC e Governo nas ações contra as organizações criminosas, em situações de ataques contra o Estado;
Regressão de regimes e penalidades com sentença.Reconhecer como crime o uso interno de telefones celulares pelos presos e ou apenados;
Cooperação entre Judiciário/MPSC e Sistema Penitenciário/Socioeducativo nas ações e atribuições funcionais dos Servidores, frente sua autoridade junto ao "preso, apenado";
Diálogo permanente com a OAB para que haja responsabilização quanto as ações de Advogados a serviço do crime organizado;
Parceria entre o Governo do Estado e Poder Judiciário na definição da Casa do Egresso, nas maiores comarcas do Estado;
Bloqueio e quebra de sigilo de contas bancárias do crime organizado -- deslocamento dessas verbas para o aparelhamento do Sistema Penitenciário/Socioeducativo, PM e Civil.
E por fim, queremos lembrá-los de que o Brasil é o sexto país do mundo em mortes violentas, fruto de uma sociedade excludente, capitalista. Isso mostra que precisamos mudar o conceito de vida coletiva em nosso país. Temos a obrigação de unir esforços em todos os níveis de poderes, para dar um basta a essa sensação de impunidade e à geração de mais violência. Precisamos de planejamento, precisamos de programas de Estado para gerir o próprio Estado, com competência e os resultado que a sociedade almeja, em consonância com as leis e Constituição Federal (CF/1988).


Florianópolis, 14 de novembro de 2012

A Direção do SINTESPE."

Violência em SC pode estar ligada à migração de criminosos


Arma/revólver/pistola e balas: para reverter o quadro, Erni Seibel defende o sufocamento financeiro das organizações criminosas

Brasília - A onda de violência em Santa Catarina pode estar relacionada à migração de gangues provenientes de estados com elevados índices de criminalidade, como Rio de Janeiro e São Paulo. A avaliação é do professor de sociologia política Erni Seibel, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC ). Segundo ele, que coordena o Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Políticas Públicas da universidade, a política de combate ao crime nesses locais, incluindo a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio e uma ação mais incisiva da polícia em São Paulo, podem ter contribuído para o movimento.
 “Essas gangues vêm para o Sul, principalmente Santa Catarina e Rio Grande do Sul, para se esconder e fazer conexão com criminosos locais. Os padrões dos ataques em Santa Catarina, que incendeiam o cotidiano urbano, representam um novo formato de violência, como o que foi observado em São Paulo. Eles obrigam o Estado a reconhecer a atuação do crime organizado”, avaliou.
Seibel citou um estudo feito este ano pela UFSC, no distrito de Monte Alegre, em Camboriú (SC), com alto índice de criminalidade, que mostrou a existência da migração de criminosos para a Região Sul. Segundo ele, os pesquisadores perceberam que o distrito é um “viveiro de uma criminalidade que não é nativa”.
“O distrito aloja criminosos de outros lugares, principalmente por fatores geográficos. Repleto de morros, há facilidade para que seja usado como esconderijo e também como rota de fuga, por estar próximo à BR-101”, disse, ressaltando que não se pode dizer que os ataques dos últimos dias tenham sido praticados pelos mesmos criminosos que vivem nessa região.
Erni Seibel também levantou a hipótese de os crimes representarem a retaliação a um problema mais estrutural, como o sistema prisional brasileiro. Ele enfatizou que as condições precárias dos presídios no país são uma questão “histórica” e que “estouram em algum momento em forma de atos de vingança”.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem (13) que prefere a morte a uma longa pena nas prisões brasileiras, que classificou como "medievais".
Para reverter o quadro, Erni Seibel defende o sufocamento financeiro das organizações criminosas, que “na maioria dos casos está ligada ao tráfico de drogas e de armas”, como principal medida de repressão.
“O dinheiro que as financia não fica escondido no colchão, ele está no sistema financeiro. É preciso identificá-lo e garantir que não chegue a essas gangues”, enfatizou.
Agencia Brasil

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SC tem segunda noite de Terror com pelo menos 16 atentados em cinco cidades

Na segunda noite de violência em Santa Catarina o número de ataques pelo menos dobrou — 16 atentados diante de oito no primeiro dia.
As cidades atingidas foram Navegantes (2), Criciúma (4), Florianópolis (4), Itajaí (5) e Blumenau (1). A novidade foi a reação da Polícia Militar (PM) que prendeu 19 pessoas

Estatísticas do ataques:

Navegantes: dois ônibus parcialmente queimados
Criciúma: tiros contra o Presídio Santa Augusta, dois ônibus parcialmente queimados e um ônibus apedrejado

Florianópolis: Avenida Ivo Silveira trancada com lixo pegando fogo; ônibus queimado no Bairro Ingleses, Norte da Ilha; tiros na 2ª Delegadia e tentativa de incendiar ônibus na Avenida Ivo silveira.

Itajaí: ataque contra garagem da empresa Praiana que parte de ônibus ; quatro atentados contra carros.

Blumenau: tentativa de queimar um ônibus
Autoridades anunciam medidas que não surtiram efeitos
Nesta terça-feira (13), a Secretaria realizou uma reunião emergencial para traçar estratégias, dar uma resposta mais rápida e efetuar prisões em flagrante, caso haja novos ataques. Para investigar os casos, foi montada uma equipe pelo delegado-geral da Polícia Civil.

Medidas          
O comandante-geral da Polícia Militar, Nazareno Marcineiro, afirmou que será feita escolta policial nesta terça (13) e quarta-feira (14) nos ônibus das principais rotas do transporte coletivo de Florianópolis e de Blumenau. Haverá, ainda, reforço na segurança, com incremento de policiamento nas áreas onde houve ataques na Grande Florianópolis.

Segundo o comandante-geral, ainda não há o número de policiais que farão a escolta. Na tarde desta terça-feira (13), o tenente-coronel Araújo Gomes estava no 4º Batalhão da Polícia Militar definindo como será feito o acompanhamento dos ônibus. 

Marcineiro afirmou que haverá aumento no pagamento de horas extraordinárias para policiais. "Vamos buscar policiais de folga", disse o secretário de Segurança Pública.

Fonte: Clik RBS SC
Fotos: Janer Estrela

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Porto de Imbituba à partir de dezembro será de responsabilidade do Governo do Estado

A SC Participações e Parcerias Ltda realizou assembléia geral dos acionistas, nesta terça feira, 13 de novembro,  para discussão e aprovação  da constituição de uma sociedade de propósitos específicos para administrar o Porto de Imbituba,  que a partir do próximo mês será de responsabilidade do Governo do Estado.
Os conselheiros aprovaram também a assinatura de convênio com o Labtrans, da Universidade Federal de Santa Catarina, para a utilização de estudos realizados sobre a gestão portuária no País, na nova gestão do Porto de Imbituba.  A Assembléia foi presidida pelo presidente da SC Par, Paulo César da Costa e contou com a presença de todos os diretores e conselheiros da empresa.
SC Participações e Parcerias SA

Madrugada de terror em Florianópolis


Foto de Cristiano Estrela/Agencia RBS
Florianópolis viveu uma madrugada de terror com incêndio de ônibus, viatura policial, ataque a posto da polícia no Aririú e um policial militar teve seu carro incendiado em um condomínio de Canasvieiras.
Ainda sem uma explicação para a série de atentados, a cúpula da segurança do estado convoca uma coletiva à imprensa para esta
tarde.

Em Blumenau, um ônibus também foi incendiado na noite de ontem. Os atentados em Santa Catarina são semelhantes aos que vem acontecendo em São Paulo, onde o PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que age de dentro dos presídios, vem expalhando o terror na população e matando policiais e familiares diariamente.

Baile Funk

Informações preliminares dão conta de que os ataques seriam o revide dos marginais por mortes de parceiros acontecido na região de Canasvieiras.
Outra versão seria a vingança dos bandidos pela ação da polícia que invadiu uma propriedade do falecido empresário Carlos Estrela, onde estaria sendo organizado um baile funk, na Barra do Sambaqui.
O "atraque" teria acontecido no sábado passado, às 23 horas, quando a PM/BOPE invadiu a propriedade atirando e dispersando as pessoas que estavam no local. O baile seria organizado por traficantes da região e do Morro da Costeira.
Fonte: Canga blog

Ex-Presidente do Avai é preso por fraude

 Arte/UOL

Uma operação comandada pelo Gaeco (Grupo de Ações Especiais e Combate ao Crime Organizado) e Polícia Civil cumpriu na manhã desta segunda-feira (11) 18 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão relacionados a pessoas acusadas de fazerem parte de uma quadrilha que fraudava licitações do serviço de saneamento básico. O esquema teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão.Entre os acusados estão o ex-diretor do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Sorocaba, Pedro Dal Pian Flores, e o ex-presidente do Avaí Futebol Clube, Mário César Campos. As investigações da operação chamada Águas Claras começaram há um ano e meio em Sorocaba (98 km de São Paulo), mas houve prisões também em São Paulo, Botucatu, Assis, Florianópolis, Goiânia e Brasília.

De acordo com o Promotor de Justiça Wellington Veloso, várias empresas se uniram na Associação Brasil Medição. “Eles organizavam entre si os contratos com as cidades. Um deles seria o vencedor da licitação, e os demais entrariam para perder. No contrato fechado, já estava embutido um valor entre 10% e 15%, que seria repassado de volta à autarquia ou prefeitura.” Wellington disse ainda que o grupo impedia que outras empresas participassem do esquema ou da licitação.
Em Sorocaba, as fraudes teriam começado em 2007, quando a empresa Allsan Engenharia assumiu o serviço de medição de consumo. “Quem sempre pagou essa propina foi o povo, já que a porcentagem repassada era colocada a mais nas contas de água”, afirmou.

O proprietário da Allsan, Reinado Costa Filho, é apontado como o chefe do esquema fraudulento, que envolvia, ao todo, 29 empresas, entre elas Enorsul, Job Strategos, Sanear, SCS, de São Paulo, TCM e HR, de Assis (SP), Construtora Santa Tereza, de Goiânia (GO), e Floripark e RDN, de Santa Catarina (SC).

fonte: uol
Adel (Agência de Desenvolvimento Econômico Local) vence 370 projetos e leva prêmio mundial de empreendedorismo
A Adel (Agência de Desenvolvimento Econômico Local) é a vencedora do concurso mundial "Construir a Base: a Força dos Micro e Pequenos Empreendimentos", iniciativa do Changemakers da Ashoka, comunidade global que identifica, promove e financia soluções inovadoras para os mais prementes problemas sociais do mundo.
A organização é liderada pelo economista Wagner Gomes, vencedor do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro 2010, e gerida por jovens filhos de agricultores familiares de comunidades rurais do semiárido cearense.
O grupo, que teve a oportunidade de cursar a universidade, retornou para suas comunidades e investiu seus conhecimentos e habilidades em prol do desenvolvimento local sustentável, através da formação e apoio técnico e gerencial a agricultores familiares e jovens empreendedores rurais.
Desde 2007, a Adel atua com base em três pilares estratégicos: empreendedorismo, juventude e cooperação. Através de seus programas, qualifica e eleva a renda das famílias do meio rural, possibilitando a permanência do jovem no campo, ao oferecer uma combinação de treinamento técnico, opções de crédito e uma rede social para apoio e interação.
Dentre as 370 iniciativas inscritas de todo o mundo, a Adel é uma das quatro vencedoras, ao lado de projetos da África do Sul, do Brasil e da Nigéria. "A nossa maior conquista é ver o reconhecimento, a visibilidade internacional e a possibilidade de compartilhar e replicar o trabalho da Adel em todo o mundo, visando colaborar com o desenvolvimento das comunidades rurais" afirma Wagner.
As quatro inscrições vencedoras, selecionadas pela comunidade virtual do Changemakers, representam as estratégias mais inovadoras que ajudam empreendedores emergentes e pequenos negócios a crescerem e se fortalecerem em comunidades carentes. Cada um dos vencedores receberá um pacote completo da SAP, incluindo, além da divulgação do respectivo projeto, um prêmio em dinheiro de US$ 10 mil uma transferência de tecnologia para a otimização de performance e o crescimento das operações.
A entrega do prêmio aconteceu ontem (12) durante a Conferência Sapphire Now SAP, em Madri, Espanha.
 
Fonte: Folha on Line

Conseguiram se superar mais uma vez. Querem mudar para abril Festival Nacional do Camarão

Depois de um árduo trabalho de todos para edificar o nome “Festival  Nacional do Camarão”, consolidando a marca, calendário e  colocado-a na agênda Turística do Estado de Santa Catarina, aparece vereador de Imbituba e alguns “empresários” iluminados e propõem a mudança na data da  festa para o mês de abril. Alegam que incrementaria o Turísmo na baixa temporada.
Esquecem esses senhores que na região temos outras safras de pescado e outras festa tradicionais, como a festa da tainha que acontece justamente na baixa temporada e não tem nenhum apoio do poder público municipal e empresárial.
Então qual o verdadeiro motivo que move a proposta de alteração da data da festa?
Primeiro a lei de responsabilidade fiscal, o Prefeito tem que deixar a prefeitura em dia para seu sucessor, apesar do Prefeito Beto estar inelegível por conta da reprovação pelo Tribunal de Contas do Estado de suas contas de 2005/2006;
Segundo a não construção de espaço adequada para a realização da festa, conseguiram se superar nesse quizito, venderam o prédio da prefeitura (terreno próximo) e o campo da aviação que poderiam ser transformados no maior espaço cultural, artístico, esportivo e de eventos da região Lagunar. Vejam que não foi por falta de tempo!(oito anos).
É muita conversa fiada para disfarçar a pecha da incompetência.
Chôôôôô!!!!! URUBÚ.

Transporte público em Imbituba não é prioridade por falta de coragem de governantes e interesses econômicos


Falta de padrão e desleixo caracterizam os poucos abrigos existentes
O transporte público eficiente deve ter tarifa baixa, o maior conforto possível e atender as necessidades da grande maioria que utilizam o serviço.
Cidades estão se adequando as novas demandas e exigências da população. No sul do Estado a cidade de Tubarão saiu na frente e  está prestes em definir nova concessão do transporte público, discutido amplamente em audiências com participação da comunidade.
Em  Imbituba é vergonhosa situação do sistema de transporte público, são reclamações de toda a ordem: tarifas abusivas, ônibus sujos, demora, falta de abrigos, ônibus sem as mínimas condições de tráfego, falta de informação adequada dos horários, itinerários insuficientes, anel viário sem pavimentação e desinteresse da Câmara de vereadores em discutir a questão.
Segundo morador de São Tomaz “eles só reuni para autorizar aumentar passagem e nós como fica com esses ônibus sujos e sem segurança”.
Discutir o contrato de concessão do transporte coletivo público em Imbutuba, revê-lo e criar bases para a construção de uma nova lei que contemple os anseios da população é dever da Prefeitura e cabe a Câmara de vereadores chamar todas as partes para discutir o assunto, caso contrario fechará a gestão de forma melancólica, já que seu dever constitucional é fiscalizar e legislar para o bem estar do cidadão.