sábado, 2 de julho de 2016

Eleições de outubro está no "forno" em Imbituba


A população de Imbituba, localizada no Sul do Estado de Santa Catarina, a 100 km da capital, Florianópolis, ainda não sabe quais serão e quantos serão os candidatos a Prefeito para as eleições municipais deste ano.

Boatos é o que mais se ouve nos quatros cantos da cidade. 
Pelo lado da situação o mais provável é que o prefeito Jaison Cardoso (PSDB) e seu fiel aliado, PP de Beto Martins depois de 12 anos de poder pressentido o desgaste que um longo reinado proporciona venham apoiar seu principal opositor, Christiano Lopes (PSD).

Por hora no lado da oposição despontam  como cabeças de chapa, pela ordem (foto), Christiano Lopes (PSD), Beto do Zé Neide (PR),  Pita (PMDB), Rosenvaldo Junior(PT).


Por fora corre o Empresário Zaga da Inkor  que recém-chegado no PMDB reivindica a vaga do histórico Pemedebista (Pita).

O Empresário Zaga ( Na foto cumprimenta candidato do PT) foi com sede ao pote e articula composição com a Chapa Petista. Os Peemedebistas históricos não gostaram.


Essa foi nossa primeira varredura do quadro político de Imbituba, outras virão, porque todos sabem, politica é um jogo de negociação e esse jogo só acaba quanto o juiz apita.

Cidade de Tubarão inova

ciclo faixa a custo reduzido

Para estimular o uso da bicicleta como meio de transporte na cidade e ajudar na redução de acidentes em vias de circulação, a Prefeitura de Tubarão, Sul do Estado de Santa Catarina, inova com a implantação de ciclovia - (ciclo faixa a custo reduzido)

Avenida contemplada foi a Padre Geraldo Spettman, extensa via que passa em frente Rodoviária da cidade.

A iniciativa do Executivo Tubaronense repercutiu positivamente junto à população  que  espera a implantação de novas ciclo-faixas em outras via públicas, principalmente aquelas com histórico de acidentes como ciclistas.

Pesquisador cria irrigador automático com garrafas usadas

 Para saber como montar o sistema, basta entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)  da Embrapa Instrumentação.

O físico Washington Luiz de Barros Melo, pesquisador da Embrapa Instrumentação, desenvolveu um irrigador automático, que não usa eletricidade e ainda pode ser feito com materiais usados.

O equipamento é baseado no princípio da termodinâmica. O físico explica que o ar se expande quando aquecido e assim funciona como uma bomba que pressiona a água para a irrigação.

 A criação pode ajudar pequenos produtores e jardineiros amadores a manter seus canteiros irrigados automaticamente pelo método de gotejamento.

Agência Brasil

Cultura do estupro: romper o silêncio!


Em tempos de bestialidades contra as mulheres a revista Teoria e Debate publica artigo de Érika Kokay no qual defende que a cultura do estupro não é mero assunto de polícia e para combatê-la é necessário envolver toda a sociedade.

Por Érika Kokay

A cada dois minutos uma mulher é vítima de estupro no Brasil, segundo dado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O chocante dado foi praticamente ignorado até recentemente, quando dois casos de estupros coletivos, um no Piauí e outro no Rio de Janeiro, mereceram atenção e repúdio de brasileiros e estrangeiros. Casos extremos, que romperam o tradicional silêncio sobre a violação de mulheres em nosso território, em grande medida devido ao fato de um dos crimes ter sido filmado e divulgado em redes sociais pelos próprios autores, que se vangloriavam da barbárie cometida por trinta homens contra uma menina de 16 anos, desacordada, em uma favela carioca.

Tais episódios desnudaram a abjeta cultura do estupro no Brasil, a mais latente decorrência do patriarcalismo e conservadorismo que moldaram esse país. Sob esse termo, reúne-se um conjunto de práticas sociais, sendo as principais a naturalização do estupro e outras violências sexuais, a desqualificação/difamação das vítimas e a proteção aos agressores. Também integram a cultura do estupro comportamentos masculinos considerados menos graves como cantadas, passadas de mão, beijos forçados, “encoxadas” em transportes lotados, e a consequente agressão às mulheres que têm a ousadia de reagir aos abusos.

Tanto esse conjunto de ataques quanto músicas sexistas, publicidade e “obras artísticas” que coisificam o corpo feminino, a desconstrução das narrativas e do protagonismo das mulheres, a discriminação e as diversas formas de violência contra as mulheres são situações frequentes em nosso país, aceitas e até celebradas em alguns casos: vide o vulgar dito popular “segure sua cabra, que meu bode está solto”, ou a apresentação, por pais orgulhosos, de seus filhos homens como “pegadores”.

Para as mulheres a situação é bem diferente. Desde a mais tenra idade, somos orientadas a sentar e nos comportar de determinada maneira, não falar palavrão, não usar roupas decotadas ou curtas, não ter muitos namorados para evitar má fama. Como bem observado pela pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Mulheres da Universidade de Brasília (UnB), Lourdes Bandeira, no imaginário coletivo as vítimas de estupro são mulheres promíscuas, de moral duvidosa, que foram violadas por monstros sem controle de seus instintos única e exclusivamente devido ao seu (mau) comportamento e vestimentas insinuantes.

Quanto engano. Toda mulher, desde o berço, é uma vítima em potencial. Estudos demonstram que entre 70% e 80% dos casos de violência sexual registrados no Brasil ocorrem dentro de casa; 88% das vítimas são mulheres, sendo mais de 70% do total de vítimas ainda crianças e adolescentes (a cada duas horas uma menina menor de 10 anos é estuprada). A maior parte dos crimes é cometida por parentes, companheiros e amigos próximos das vítimas – o que explica o alto percentual de ataques dentro dos lares brasileiros. São homens comuns, frutos e sementes de uma sociedade que tolera e naturaliza a violência contra as mulheres.

A vergonha, o trauma e o medo – aliados à falta de preparo das equipes do sistema de segurança, que revitimizam essas mulheres durante o atendimento – também se revelam em números. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apenas 13% das vítimas registram o crime. Para o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), o percentual de registros é ainda menor, 10%. Portanto, a estimativa é de 500 mil estupros por ano no Brasil contra os cerca de 50 mil casos registrados anualmente.

Esse altíssimo índice subjacente não nos surpreende. Geralmente, a denúncia gera mais questionamentos sobre a vítima do que sobre o agressor. Não bastando a violação sexual, a condenação moral que recai sobre as vítimas de estupro e a constante tentativa de atenuar o comportamento dos agressores nos dão a clareza de que tão responsável por esses crimes quanto os autores é a nossa sociedade, machista, adultocêntrica e patriarcal – uma sociedade que considera como objetos os corpos de meninas e mulheres; que naturaliza (e até premia) o comportamento de seus filhos como predadores sexuais, como “pegadores” que desrespeitam o corpo feminino, subjugando-o e ignorando suas súplicas e negativas.

A cultura do estupro, além de negar o corpo, os desejos e o direito de escolha das mulheres, alimenta a ideia de que os homens não são responsáveis por suas atitudes abusivas e violentas e de que cabe às mulheres a adoção de um tipo de comportamento moral que não as coloquem em risco. Trata-se, portanto, de uma aberração, que responsabiliza as vítimas, e não os agressores, pela violência sofrida, condenando-as à dor, à discriminação e ao silêncio.

A existência da cultura do estupro ficou nítida nas falas de um representante da bancada religiosa e fundamentalista, durante debate sobre o tema realizado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, quando ele, além de negar a existência da cultura do estupro em nosso país, disse textualmente: “Sempre ensinei às minhas mulheres que deem respeito para que sejam respeitadas”. Uma fala que expõe a herança patriarcal de nossa sociedade, que inclui mulheres e crianças no rol das “propriedades” de um homem, e que reafirma a obrigação das mulheres adotarem determinado comportamento a fim de não despertarem a violência masculina. Assim, em vez de provar a inexistência da cultura do estupro, como pretendia, esse senhor a reafirmou de forma peremptória.

Mais do que investigar os casos de estupro, dando voz às vítimas e acolhendo-as, precisamos tratar esse tema de forma integrada, envolvendo o conjunto das políticas públicas. O combate à cultura do estupro não pode ficar restrito à política de segurança, que só age quando o crime já foi cometido, mas deve envolver as questões de gênero de forma transversal também nas áreas de educação, de cultura, de saúde, de assistência, numa verdadeira e eficaz estratégia de prevenção e enfrentamento à violência sexual em nosso país.

Nesse sentido, precisamos lamentar o retrocesso em marcha no Brasil, com a ruptura democrática ameaçando todos os direitos, e muito especialmente os das parcelas mais vulnerabilizadas de nossa sociedade. O país que construiu a terceira melhor legislação do mundo de enfrentamento à violência doméstica, a Lei Maria da Penha, e que em 2015 sancionou a Lei do Feminicídio, incluindo no rol de crimes hediondos os casos de assassinatos de mulheres em decorrência de seu gênero, poderia – e deveria – ser exemplo mundial no combate à cultura do estupro. No entanto, a gestão interina e golpista de Michel Temer à frente do governo federal aposta no desmonte da estrutura pública voltada às mulheres que foi construída com muita dor, mas também com muita esperança, ao longo dos últimos 13 anos.

Isso se deu, primeiramente, com a exclusão das mulheres dos principais postos de poder da República. Ato contínuo, houve o rebaixamento do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos ao status de Secretaria de Política para as Mulheres, e sua anexação ao Ministério da Justiça: fato que nos leva de volta aos anos anteriores às gestões de Lula e Dilma, quando o enfrentamento da violência doméstica não passava de caso de polícia.

Não bastasse, foi nomeada como titular dessa secretaria a ex-deputada federal evangélica Fátima Pelaes, que presidiu a Frente Parlamentar da Família e Apoio à Vida na Câmara Federal. Pelaes já se manifestou reiteradas vezes contra a descriminalização do aborto, sendo contrária, inclusive, à interrupção da gravidez em caso de estupro, como previsto na legislação brasileira desde a década de 1980. Tão grave quanto o desrespeito às leis é o risco que Pelaes representa para as conquistas femininas ao romper com a laicidade do Estado, por seguir preceitos bíblicos e não a Constituição.

Como resposta ao hediondo caso do estupro coletivo no Rio de Janeiro, os golpistas anunciaram a criação, na Polícia Federal, de um núcleo de enfrentamento à violência de gênero. Uma resposta que já nasce fadada ao fracasso, pois trata a questão da violência contra a mulher como um problema individual do agressor, como uma ação de delinquentes, o que não contribui para avançarmos no sentido de livrar nossa sociedade dessa cultura, que não é só de estupro, mas também LGBTfóbica e racista.

Em nenhum momento, Temer e seu ministro da Justiça apresentaram estratégias de combate à cultura do estupro, à questão da desigualdade entre homens e mulheres, ao machismo, à importância de tratar a perspectiva de gênero como transversal à execução de todas as políticas públicas de Estado. Ao contrário: nesse momento, vozes sexistas, machistas e fascistas, contidas durante anos pelo peso da democracia, vêm à tona com força total, como no rompimento de diques, descortinando o caráter misógino de um golpe maquinado com os setores mais fundamentalistas de nossa sociedade. Setores esses que atacam diuturnamente a perspectiva de empoderamento feminino, de autonomia das mulheres.

Combater a cultura do estupro não é questão menor, tampouco mero assunto de polícia. Combater a cultura do estupro, envolvendo todos os atores de nossa sociedade, dando voz e perspectiva de futuro às mulheres sobreviventes, é romper com um dos mais perniciosos mecanismos de opressão e de dominação patriarcal. Não nos calaremos!

* Erika Kokay é bancária e psicóloga.
Deputada federal pelo PT-DF, em segundo mandato, integra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, bem como a Comissão Parlamentar Mista de Enfrentamento à Violência contra a Mulher

Laguna - Licitação da Balsa é suspensa por Tribunal de Contas

Balsa funciona 24 horas e 365 dias no ano. Maior reclamação é a falta de segurança, de banheiros, de comodidade, de desconto e as filas - Foto:Divulgação/Notisul

Procuradoria jurídica da prefeitura de Laguna tentará reverter na próxima semana, quando um recurso deve ser impetrado.

Lançado no último dia 6 de maio, o edital de licitação que poderia abrir espaço de disputa para uma nova concessão do serviço prestado na travessia da balsa, entre os bairros Magalhães e Ponta da Barra, em Laguna, na Lagoa Santo Antônio dos Anjos, terá novas diretrizes a partir da próxima semana. 

Na segunda-feira, o procurador-geral da prefeitura lagunense, Leandro Shiffler Bento, estará no Tribunal de Contas do Estado (TCE), para avaliar a decisão proferida pelos auditores.

A presidente da União das Associações de Pescadores da Ilha (Uapi), Maria Aparecida dos Santos Ramos, a Cida, lamenta o imbróglio que teima prosseguir há muitos anos com relação aos serviços prestados. Ela aponta a situação como “descaso total com o povo da ilha”. E lembra do trabalho que os moradores passam diariamente  no local. “Mobilizamo-nos com audiência pública, cadastramento dos veículos, muitas reuniões, e agora ocorre isto: a suspensão da licitação para a travessia do canal. 

No último dia 23, seria a entrega dos envelopes das empresas interessadas. E como ficam os 50% de desconto prometidos para quem é da Ilha?”, indaga Cida.
A decisão do TCE ocorreu após advogados da empresa Laguna Navegação - que detém o direito dos serviços de travessia há pelo menos três décadas - entrarem com recursos, em Florianópolis, para solicitar a paralisação da licitação do processo, e conseguiram, mais uma vez.
“Não vamos aceitar este descaso. Vamos à luta e reivindicar nossos direitos na próxima semana”, garante a representante da Uapi.

Em um breve cálculo, é preciso arcar R$ 24,00 para se deslocar até o Centro de Laguna para quem mora na região da Ilha do Farol. Quem atravessa de segunda a sexta, tirando o sábado e domingo, gasta R$ 528,00 por mês somente para ir ao trabalho. Se o salário mínimo é R$ 880,00, sobram R$ 352,00 para água, luz, (aluguel, se tiver), combustível, alimentação, educação dos filhos (material escolar), remédios, impostos. Lazer e cultura - nem pensar!

O edital de licitação contemplava o pedido de 50% de desconto para moradores da Ponta da Barra, Passagem da Barra, Campos Verdes, Santa Marta, Canto da Lagoa, Galheta, Ipoã, Cigana e Farol de Santa Marta. Representantes da empresa Laguna Navegação garantem que é impossível conceder o desconto. O prefeito Everaldo dos Santos (PMDB) diz ser um absurdo a comunidade não ter este privilégio.
Protestos ocorrem há vários anos

A travessia do canal da barra, na Lagoa Santo Antônio, em Laguna, por meio da balsa, foi bloqueada inúmeras vezes por moradores da região da Ilha.

De acordo com a moradora da Ponta da Barra, Vera Marisa Silveira, uma das reivindicações é de que seja adotado um sistema de senha no verão, pois o aumento de trafegabilidade na SC-100, que liga o canal às praias da Ilha, é de mais de 300%. “Ao distribuir senhas até o último carro, os funcionários da balsa avisam que o tráfego na pista de rolamento livre não pega a balsa. Assim os turistas não pensam que estamos furando fila”, explica. Outras manifestações marcaram recentemente o local. São vários os motivos, entre eles a falta de banheiros nas balsas e de estacionamento para quem quer ir a pé.

R$ 12,00
Este é o valor cobrado para carros. Para atravessar a balsa no canal da Barra, em Laguna, os valores variam conforme o tamanho do veículo.
2014

Neste ano, a Delegacia da Capitania dos Portos de Laguna abriu inquérito para investigar as condições de navegabilidade das balsas.

3646-0887
Este é o número de contato da Laguna Navegação, que tem a atual concessão da travessia. Horários e valores podem ser conferidos via telefone

Rafael Andrade Jornal Notisul
Laguna

Restrições à veiculação de propagandas eleitorais já estão valendo

Daqui a três meses, no dia 2 de outubro, eleitores de todo o país vão às urnas      para eleger novos prefeitos e vereadores.

Mas os candidatos só serão vistos ou ouvidos nas emissoras de rádio e TV a partir do dia 26 de agosto. É que a proibição de veicular propagandas partidárias pagas e gratuitas já começou a valer.

As propagandas eleitorais feitas nas ruas – como as de alto-falantes, carros de som e comícios – e também pela internet, vão poder começar um pouco antes, em 16 de agosto, um dia após o último prazo para os candidatos apresentarem os pedidos de registro no cartório eleitoral.

A multa para quem desrespeitar as regras varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil.
As eleições serão realizadas em mais de 5,5 mil municípios em todo o país. O segundo turno será no dia 30 de outubro, nos municípios com mais de 200 mil eleitores em que nenhum dos candidatos consiga a maioria absoluta, ou seja, 50% mais um dos votos.

Jéssica Gonçalves - Agência Nacional 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

MEC adia cronograma do Fies; conclusão da inscrição será a partir do dia 15

O Ministério da Educação (MEC) adiou o cronograma do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A conclusão da inscrição dos estudantes pré-selecionados, cujo prazo começaria hoje (1º), foi adiada para o dia 15 de julho.

A decisão está em edital publicado nesta sexta-feira noDiário Oficial da União.
O resultado do Fies foi divulgado ontem (30). Embora ainda no prazo previsto, a lista com os estudantes selecionados demorou para ser divulgada, tendo saído apenas às 22h. Até as 12h, o novo cronograma ainda não constava na página do programa. Falta ainda definir a data de convocação dos estudantes em lista de espera.

A publicação no DOU diz apenas que a conclusão da inscrição deverá ser feita a partir do dia 15, sem prazo para o término. Em nota, o MEC diz que a prorrogação se deu por conta de “ajustes necessários na fórmula de cálculo para adaptação do sistema à mudança de faixa de renda de 2,5 para 3 salários mínimos”. A pasta diz ainda que a mudança “não compromete o processo de financiamento”.

Os estudantes podem conferir na página do Fies o resultado da seleção. O resultado é uma pré-seleção, assegura apenas a expectativa de direito às vagas para as quais se inscreveram no processo seletivo do Fies. A contratação do financiamento fica condicionada à conclusão da inscrição no Sistema Informatizado do Fies (SisFies) e ao cumprimento das demais regras e procedimentos do programa.

Nesta edição serão ofertados 75 mil financiamentos. Aqueles que não forem selecionados serão automaticamente inscritos na lista de espera.

Inscrições
O Fies recebeu 294 mil inscrições, de acordo com balanço divulgado pelo MEC. O Fies oferece financiamento de cursos superiores em instituições privadas a uma taxa de juros de 6,5% ao ano. O percentual do custeio é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante.
Para participar da seleção, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com 450 pontos na média das provas, além de ter tirado nota maior que 0 (zero) na redação. Os candidatos precisam ainda ter renda familiar bruta por pessoa de até três salários mínimos, o que equivale a R$ 2.640. Atualmente, 2,1 milhões de estudantes participam do programa.

Agência Brasil

Governo prorroga prazo para saque do PIS/Pasep de 2014

O benefício, equivalente a um salário-mínimo (R$ 880), é pago a empregados que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2014

Os trabalhadores que perderam o prazo para sacar o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), referente ao ano-base de 2014, terão nova oportunidade para retirar o benefício.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, anunciou hoje (1º) que os mais de 1,2 milhão de trabalhadores que perderam o prazo, encerrado ontem (30), poderão fazer o saque entre os dias 28 de julho e 31 de agosto.
“A bancada dos trabalhadores no Codefat [Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhado] sugeriu a ampliação do prazo para que todos fossem contemplados. Conversamos com o núcleo do governo, que foi sensível a essa medida, dada a necessidade de aprimorar esses programas sociais que são muito importantes na vida dos trabalhadores”, disse Nogueira.

De acordo o ministro, não houve diferença na média de comparecimento dos trabalhadores para saque do benefício em relação aos anos anteriores, mas o governo decidiu “inovar” ao prorrogar o prazo. “A intenção do governo é que 100% dos trabalhadores que têm direito ao abono possam ter a oportunidade de comparecer às agências e retirar o abono. É a primeira vez que o governo toma a iniciativa de ampliar o prazo”, disse.

O abono
O benefício, equivalente a um salário-mínimo (R$ 880), é pago a empregados que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2014 e tenham recebido até dois salários-mínimos por mês nesse período.
O trabalhador também precisa estar cadastrado no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos e ter tido os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Até agora, foram sacados R$ 18,3 bilhões. Os recursos não sacados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O abono salarial é um dos benefícios pagos pelo FAT, que também custeia o seguro-desemprego, os cursos de qualificação profissional feitos em parceria com os governos estaduais e a participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados.

Ivan Richard - Agência Brasil

Justiça concede prisão domiciliar a Cachoeira e outros presos em operação da PF

Operação Saqueador, da Polícia Federal (PF).

O desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, concedeu prisão domiciliar para Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Adir Assad, Marcelo Abbud, Cláudio Abreu e Fernando Cavendish. Este, não foi preso ainda, pois está no exterior. Os demais foram presos ontem (30) pela Operação Saqueador, da Polícia Federal (PF).
A decisão do magistrado foi tomada em segunda instância nesta sexta-feira (1º) e reverteu a prisão preventiva,  determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Athié acolheu pedido de habeas corpus da defesa de Cavendish, ex-dono da Construtora Delta. Ele está no exterior e deverá voltar ao Rio, segundo nota divulgada por sua defesa. “A decisão do magistrado reverte a prisão preventiva em prisão domiciliar até que seja comprovada ocupação regular. A defesa reitera ainda que, consciente da legalidade dos seus atos, Fernando Cavendish sempre atendeu às solicitações da autoridade policial e assim continuará a fazer no âmbito do inquérito policial".
O advogado de Assad e Abbud, Miguel Pereira Neto, disse que a decisão do desembargador restituiu equilíbrio ao processo. “Eu considero que existe o mais grave. O processo tem que ser equilibrado, existe uma paridade de condições. Esta investigação começou há cinco anos, o Ministério Público não tinha visto nenhum tipo de necessidade para requerer prisão lá atrás, não tendo acontecido nada de novo para decretar uma prisão. O desembargador foi consciencioso e razoável”, disse Pereira Neto.
Mais cedo, a Justiça Federal anunciou que aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Cachoeira, Assad, Abbud, Abreu e Cavendish.

Agência Brasil

Agora é Oficial

PT e parte do PMDB juntos em Imbituba

Articulações visando às eleições para Prefeito e Vereadores em outubro de 2016 tornam-se visíveis aos Imbitubenses.
Em sua página no Facebook, Imbituba Vinte Quatro Horas afirma ser Oficial que PT e parte do PMDB estão juntos em Imbituba, veja.

"Em reunião realizada na desta terça-feira, dia 28, na empresa Inkor, o PT de Rosenvaldo Junior e parte do PMDB liderado por Osny Souza selaram acordo para estarem juntos nas eleições municipais deste ano.
Diferente de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) que brigam pela Presidência da República, aqui os partidos estão próximo de um acordão.
A aliança deve contar ainda com o apoio do PDT de Olivar Francisco Filho, o Coca, e o PR de Beto do Zé Neide.
No encontro, representantes das siglas decidiram pela pré-candidatura de Rosenvaldo Júnior (PT) para prefeito, com Zaga da Inkor (PMDB) como seu vice.
O próximo passo do grupo deve ser o pedido de saída do pessoal do PMDB, PDT e PR que ainda faz parte do Governo Municipal de Imbituba.

Com essa negociação, essa coligação deve lançar 12 (doze) candidatos a vagas de Vereador, com destaque para Claudio do Raio X (PMDB), Humberto da Celesc (PMDB) e Eduardo Faustina (PT)".

TSE rejeita possibilidade de doação a campanhas por ‘vaquinhas virtuais’

A rejeição respondeu a uma consulta feita à corte e ocorreu na última sessão do TSE este semestre.

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta sexta-feira (1°) a possibilidade de captação de doações de pessoas físicas para campanhas eleitorais por meio de financiamento coletivo, os chamadoscrowdfunding. A rejeição respondeu a uma consulta feita à corte e ocorreu na última sessão do TSE este semestre.

A consulta sobre as chamadas “vaquinhas virtuais” foi levada ao tribunal pelos deputados federais Alessandro Molon (Rede-RJ) e Daniel Coelho (PSDB-PE) e teve como base a legislação que autoriza doações de pessoas físicas por transferência eletrônica de depósito.

Os ministros do TSE acompanharam por unanimidade o entendimento da relatora da consulta, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que lembrou que o tema já foi avaliado pela corte.

“Esta questão já foi respondida anteriormente em 2014, o relator ministro Henrique Neves, no sentido de que somente podem ser realizadas [doações] por meio de mecanismo disponível em sítio do candidato, partido ou coligação. As questões postas aqui nesta consulta, a nossa assessoria técnica também apontou, não são previstas na legislação de regência da matéria. Então, como a questão já foi aqui debatida, está na lei e não mudou com a legislação do ano passado, eu estou aqui votando no sentido do não conhecimento da consulta”, disse a relatora.

Michèlle Canes

Da Agência Brasil

Eleições 2016: veja o que mudou com a reforma eleitoral

As eleições municipais de 2016 já terão regras e calendário regidos pela nova lei eleitoral aprovada em reforma no ano passado. A lei reduz o prazo oficial de campanha, de 90 para 45 dias, e o período para propaganda no rádio e na TV. Além disso, estabelece um limite para captação de financiamento e proíbe o financiamento privado de campanha.
Isso significa que os políticos que concorrerem aos cargos de prefeito e vereador esse ano só poderão receber doações de pessoas físicas ou do fundo partidário, além de recursos próprios. Essa proibição ainda corre o risco de ser derrubada no Congresso. Além disso, as captações para a candidatura só poderão atingir 70% do maior gasto declarado para o cargo no pleito anterior, se tiver havido só um turno, e 50% caso tiver havido dois turnos. No segundo turno, esse valor será 30% do máximo arrecadado para o primeiro turno. Para municípios de 10 mil habitantes, o teto é de R$ 100 mil.
Há ainda outras limitações. Só serão permitidos adesivos comuns de até 50 cm x 40 cm ou microperfurados no tamanho máximo do para-brisa traseiro. “Envelopamentos” do carro estão proibidos. Veículos com jingles no dia das eleições também foram proibidos.
Além disso, fica limitada a substituição de candidatos. O pedido de troca deve ser apresentado até 20 dias antes do pleito (menos em caso de morte). A foto do candidato será substituída na urna eletrônica. Outra mudança é que mesmo antes do período oficial de campanha, o candidato já pode se apresentar como pré-candidato, inclusive emitindo posições pessoais, e exaltando características próprias, ainda que não poderá pedir votos nesse período.
A eleição vai ocorrer no dia 2 de outubro, em primeiro turno, e no dia 30 de outubro, quando houver segundo turno (nas eleições municipais, apenas cidades com mais de 200 mil eleitores podem ter segundo turno). Quem quiser ser candidato no próximo ano precisa se filiar a um partido político até o dia 2 de abril de 2016, ou seja, seis meses antes da data das eleições. Pela regra anterior, o cidadão precisava estar filiado a um partido político um ano antes do pleito para participar da disputa.
As convenções partidárias para a escolha dos candidatos e as decisões sobre coligações devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016. O prazo antigo estipulava que as convenções partidárias deveriam ocorrer entre os dias 10 e 30 de junho do ano da eleição.
Os pedidos de registro de candidatos devem ser apresentados pelos partidos políticos aos cartórios eleitorais até as 19h do dia 15 de agosto de 2016. Pela regra passada, esse prazo terminava às 19h do dia 5 de julho. O novo calendário também incorpora a redução da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, prevista para começar em 16 de agosto.

O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, tendo início em 26 de agosto, em primeiro turno.

CRONOLOGIA

Veja abaixo as principais datas das eleições municipais de 2016:

Calendário

Evento
2 de abril
Prazo para o candidato estar fifliado a um partido.
4 de maio
Prazo para o eleitor requerer inscrição eleitoral, pedir transferência de domicílio, regularizar sua situação ou solicitar a transição para uma seção eleitoral especial (em caso de deficiência).
13 de junho
Início do período para nomeação dos membros das mesas receptoras e do pessoal de apoio logístico dos locais de votação.
5 de julho
Data a partir da qual os candidatos podem fazer propaganda intrapartidária, visando sua nomeação à candidatura. É vetado o uso de rádio, televisão e outdoor.
20 de jullho
Os partidos são autorizados a promover convenções para definir seus candidatos.
3 de agosto
Prazo para o eleitor solicitar a segunda via do título de eleitor fora do seu domicílio eleitoral.
15 de agosto
Data limite para os partidos e as coligações registrarem seus candidatos.
16 de agosto
Está autorizada a propaganda eleitoral. A campanha começa.
26 de agosto
Início do período da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
13 de setembro
Último dia para que os partidos políticos, as coligações e os candidatos enviem à Justiça Eleitoral os gastos de campanha dos candidatos.
15 de setembro
Divulgação do relatório das receitas em dinheiro coletados pelos partidos e pelos candidatos para patrocinar as campanhas.
17 de setembro
Data a partir da qual nenhum candidato poderá ser detido ou prazo, salvo em flagrante delito.
22 de setembro
Último dia para o eleitor solicitar a segunda via do título de eleitor dentro do seu domicílio eleitoral.
27 de setembro
Data a partir da qual nenhum eleitor poderá ser detido ou preso, salvo em flagrante delito ou em virtude de setença criminal por crime sem fiança ou por desrespeito a salvo-conduto.
29 de setembro
Fim da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
30 de setembro
Termina o período de exibição de propaganda eleitoral paga.
2 de outubro
Primeiro turno das eleições.
28 de outubro
Último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita do segundo turno no rádio e na televisão e da porpaganda paga na imprensa escrita.
30 de outubro
Segundo turno das eleições.

Com informações da Agência Brasil