sábado, 30 de julho de 2016

Lula terá de provar à ONU que recursos no Brasil são ineficazes, aponta jurista


Jornal GGN -  O jurista Pedro Serrano sinalizou que a defesa do ex-presidente Lula poderá ter problemas com o recurso que apresentou à Comissão de Direitos Humanos da ONU na última quinta, alegando que o petista sofre no Brasil com abusos na Operação Lava Jato. 
Um dos requisitos para recorrer à ONU e ter a queixa admitida é que os recursos ante a jurisdição brasileira tenham se esgotado, "o que não houve no caso de Lula", apontou Serrano.
"Tal óbice pode ser superado , conforme jurisprudencia da Corte, se demonstrado que tais recursos seriam de fato ineficazes para a devida proteção aos direitos humanos do investigado Mas isso é algo que os advogados de Lula terão de comprovar Temos de esperar para ver como a argumentação ocorrerá , para poder avaliar", acrescentou.
Ao Justificando, Serrano rebateu a Associação de Magistrados do Brasil, que repudiou a ida da defesa de Lula à ONU, alegando que a iniciativa é uma afronta e tentativa de sufocar a Lava Jato.
"Não me parece adequado questionar a legitimidade do Comitê de Direitos Humanos da ONU para escrutinar atos da Jurisdição nacional. O Brasil é signatário do Tratado e as Cortes e Comissões Internacionais de Direitos Humanos são instituições que representam conquistas civilizatórias da humanidade. E Lula tem, no mérito, indicios aptos a gerar a apuração pretendida", comentou Serrano, no Facebook.
Por Natalie Garcia
Do Justificando
Para os professores de Direito Constitucional entrevistados pelo Justificando, a petição protocolada pela defesa do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva é legítima, vez que é direito do indiciado na Lava Jato questionar um Comitê de direitos humanos se houve ou não ofensa a seus direitos durante a investigação. Os advogados protocolaram ontem (28) o pedido no Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
Na ação, o ex-presidente pede para que o Comitê analise as arbitrariedades cometidas pelo juiz Sergio Moro contra ele, seus familiares, colaboradores e advogados. Entre elas, o vazamento de materiais confidenciais para a imprensa e a divulgação de ligações interceptadas, a prisão do ex-Presidente feita através de condução coercitiva, bem como o fato de Moro ter enviado documento ao Supremo acusando Lula por uma série de crimes.
O documento cita precedentes da Comissão de Direitos Humanos da ONU e de outras Cortes Internacionais, os quais mostram que, de acordo com a lei internacional, o Juiz Moro, por já haver cometido uma série de ações ilegais contra o acusado, perdeu de forma irreparável sua imparcialidade para julgar o ex-Presidente.
A opinião dos constitucionalistas surge em momento de ofensiva à ação. Na manhã de hoje, a Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB declarou, em nota, que vê com "preocupação" as "manobras para intimidar a atividade desempenhada pelos juízes brasileiros" no combate à corrupção.
Os juízes também criticaram o apelo à Corte Internacional, que "não deve ser utilizada para constranger o andamento de quaisquer investigações em curso no País".
O professor de Direito Constitucional da PUC-SP, Luiz Guilherme Arcaro Conci, discordou do conteúdo da nota. Em sua rede social, o também Colunista do Justificando afirmou que a postura da associação mostra "a falta de conhecimento por parte de muitos juízes nacionais do papel do Sistema Global de Proteção de Direitos Humanos", sistema cujo Brasil faz parte e deriva seus direitos.
Concordando com o seu colega de universidade e área, o jurista Pedro Serrano afirmou ainda que o "país não deve se negar a ser escrutinado em suas condutas por tais cortes", visto que "a jurisdição global de direitos humanos é uma conquista da humanidade".
Na mesma esteira dos constitucionalistas, o professor de Direito Constitucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie Flávio de Leão Bastos Pereira argumenta que o pedido da defesa de Lula ao Comitê é possível a "qualquer pessoa ou entidade, que pode apresentar denúncias ao mencionado órgão, que presta o serviço de análise prévia das denúncias e casos apresentados ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas". Assim, se o Alto Comissariado da ONU acatar a denúncia dos advogados, o documento será encaminhado ao Conselho.
No entanto, Serrano chama atenção para o fato de que um dos entendimentos da Corte é o esgotamento das instâncias ordinárias no país (no caso, ou trânsito em julgado ou uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal), "óbice formal que pode ser superado pelos advogados do político, desde que demonstrem que os recursos impetrados no Brasil seriam ineficazes".
Para professora da FGV, processo pode ter cunho mais político que jurídico
A doutoranda em direitos humanos e pesquisadora de Direito Penal da Fundação Getúlio Vargas - FGV Maíra Zapater concorda com o entendimento de Serrano. Para ela, inclusive, dificilmente a denúncia será acatada pela Corte.

Contudo, Maíra entende que o processo em Tribunais internacionais tem um cunho propositadamente mais político - "uma hipótese a se considerar é que essa petição tenha mais cunho político do que jurídico, para chamar a atenção da comunidade internacional para a situação política brasileira", afirmou.

Onze prefeituras da região apresentam números negativos sobre gestão fiscal

Cidades, como Armazém, Laguna, Pescaria Brava e Imbituba, não tiveram avaliação no ranking

Onze prefeituras da região da Amurel estão em situação fiscal considerada difícil ou crítica. Os dados foram analisados com base no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), realizada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro e divulgada na sexta-feira. Dos municípios examinados na região, apenas três obtiveram a classificação com conceito de boa gestão.

Para entender a classificação, o IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação. Ainda na leitura, os municípios são classificados em quatro conceitos: A (Gestão de Excelência) com pontuação superior a 0,8; B (Boa Gestão) com pontuação entre 0,6 e 0,8; C (Gestão em Dificuldade) com pontuação entre 0,4 e 0,6 e conceito D (Gestão Crítica) com pontuação inferior a 0,4.

Ao todo, segundo a pesquisa, foram analisados 277 dos 295 municípios de Santa Catarina. No ranking da regional, em que foram analisados os 18 municípios da região da Amurel, Santa Rosa de Lima aparece com a pior pontuação e está com “Gestão Crítica”, seguido de Capivari de Baixo, Braço do Norte, Sangão e Grão-Pará.

Com “Gestão em Dificuldade”, Jaguaruna, Imaruí, Tubarão, Rio Fortuna, Pedras Grandes e Gravatal. Já as cidades de São Ludgero, São Martinho e Treze de Maio estão classificadas com “Boa Gestão” pelo IFGF. As demais cidades, como Armazém, Laguna, Pescaria Brava e Imbituba, não tiveram avaliação no ranking.

Composto por cinco indicadores – receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida –, o IFGF tem uma metodologia que permite tanto comparação relativa quanto absoluta, isto é, o índice não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos. Dessa forma, é possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais.

Para entender o que significa a avaliação, a classificação mostra como está a situação do município e de que maneira os gestores são analisados quanto a sua responsabilidade administrativa. Isso possibilita maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos.

O percentual de prefeituras que tiveram situação fiscal difícil ou crítica em 2015 atingiu 72% do território de SC. Apesar desses resultados, Santa Catarina está à frente da maior parte dos Estados do país.

fonte diário do sul

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Delegacia da Capitania dos Portos em Laguna oferece Curso de Formação de Aquaviários


A Delegacia da Capitania dos Portos em Laguna, torna público que, estão abertas no período de 18/07/2016 a 16/08/2016, as inscrições para o Curso de Formação de Aquaviários – Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas (CFAQ-I C/M-01-16), para brasileiros natos ou naturalizados, de ambos os sexos, com idade mínima de 18 (dezoito) anos e escolaridade mínima do 6º Ano (antiga 5ª série do Ensino Fundamental), com previsão de realização no período de 19/09/2016 a 06/10/2016. O curso será realizado nesta Delegacia de acordo com o disposto no PREPOM-Aquaviários/2016, disponível no endereço: www.dpc.mar.mil.br.

MARINHEIRO AUXILIAR DE CONVÉS E MARINHEIRO AUXILIAR DE MÁQUINAS 

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INSCRIÇÃO:

a) Requerimento do interessado;
b) Carteira de Identidade dentro da validade (cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original;
c) CPF (cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original);
d) Título de Eleitor (cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original);
e) Comprovante de quitação com o Serviço Militar (cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original);
f) Documento de conclusão no mínimo do 6º ano do Ensino Fundamental (antiga 5ª série), cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original;
g) Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), emitido por Médico do Trabalho, há menos de um (1) ano, que comprove bom estado mental e físico e, explicitamente as condições visuais e auditivas, incluindo a altura e cor dos olhos:
h) Comprovante de residência: Contrato de locação em que o interessado figure como locatário. Conta de luz, água, gás ou telefone (fixo ou celular), emitida nos últimos 90 dias, (cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original); e
i) Pagamento de GRU (Guia de Recolhimento da União), no valor de R$ 8,00 (oito reais), obtida no site: www.dpc.mar.mil.br

Instruções detalhadas ao candidato, poderão ser obtidas nesta Delegacia, situada à Avenida Engenheiro Colombo Machado Salles, 72, Centro, Laguna, SC, de segunda a sexta-feira, de 08h30min as 11h30min, ou pelo telefone: (48) 3644-0196 – Ramal 203.

Codesp e Laguna firmam parceria para o Terminal Pesqueiro Público

Terminal Pesqueiro Público de Laguna (TPPL)

Do Diário do Sul

A manhã de ontem marcou um importante avanço na etapa da reformulação do Terminal Pesqueiro Público de Laguna (TPPL). O convênio entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a prefeitura da Cidade Juliana foi assinado e o projeto é transformar o terminal em referência nacional. O acordo permite que a prefeitura economize mais de R$ 150 mil ao ano em aluguéis com o uso da Casa-Sede. Outro ponto é o destaque previsto com as melhorias no terminal, responsável por aproximadamente 40% da receita no município.

“É um presente sem tamanho para a cidade. Ter a garantia do Alex, presidente da Codesp, de que o terminal irá funcionar 100% é reconfortante. Vamos trabalhar juntos para concretizar os planos de tornar este terminal em uma referência nacional no ramo pesqueiro”, garante o prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos, ao citar o aniversário de 340 de Laguna, esta semana.

Um dos fatores importantes apontados por José Alex Botelho de Oliva, presidente da Codesp, é a geração de empregos diretos com a terceirização de empresas dentro do terminal. “Estamos gerando 200 empregos diretos no município com contratos de empresas locais que atuam no terminal”, pontua José.

O primeiro passo da diretoria da Codesp para o terminal foi retomar o funcionamento da fábrica de gelo, o fornecimento de óleo diesel para as embarcações e a descarga do pescado com duas esteiras. A fábrica tem a capacidade de produzir 80 toneladas de gelo diariamente e a licitação de uma nova máquina irá permitir dobrar a produção.

O projeto agora caminha no sentido da ampliação do terminal e dragagem do canal para que embarcações maiores também utilizem o espaço. A ideia é aumentar mais 300 metros de cais de atracação e realizar o aprofundamento do canal da Barra da Lagoa. Há também a intenção de construir uma segunda fábrica de gelo, diante da demanda que é esperada. A previsão é de que os trabalhos iniciem em 2017.


O projeto elaborado pela Codesp prevê, como primeiro grande desafio, a ocupação da área do terminal. São mais de 9 mil m². Dentro desse espaço existem cerca de 25 lotes que serão ocupados por indústrias do ramo pesqueiro. Essa ocupação será feita por meio de licitações com o apoio do município e de deputados locais.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Membros da executiva do PMDB de Imbituba entram com impugnação à intervenção e dissolução do diretório municipal


A decisão da Executiva Estadual do PMDB de SC de intervir no Diretório Municipal de Imbituba gerou surpresa e desconforto entre os Peemedebistas já que a recente eleição do diretório teve a chancela da Executiva Estadual.

Inconformados com a atitude, membros da executiva do PMDB de Imbituba protocolaram, hoje, no Diretório Estadual em Florianópolis pedido de impugnação à intervenção e dissolução do diretório.

Júlio Attanásio Tesoureiro da Executiva Municipal avaliza pedido Impugnação

Os Peemedebistas alegam que os integrantes da executiva municipal não tiveram prévia ciência da existência de pedido de intervenção e muito menos foi intimado para apresentar defesa e acompanhar os altos do processo, o que implica em grave violação das normas estatutárias (do PMDB) que regem a matéria e das garantias fundamentais e da ampla defesa.

As vésperas das convenções partidárias que escolhem candidatos a Prefeitos e Vereadores o
PMDB Imbitubense passa por uma crise sem precedentes..


Em breve postaremos matéria completa dessa bomba política na cidade de Imbituba

Justiça proíbe consulta separatista e aponta crime contra a segurança nacional

O TRE-SC também proibiu o uso da palavra "plebiscito" para representar esse tipo de consulta. 

Um grupo de separatistas que pretendia usar as eleições municipais deste ano para fazer um "plebiscito", com o intuito separar os três estados do Sul do resto do País e formar uma nova Nação, foi barrado por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, que ainda apontou que o ideal separatista é crime contra a segurança nacional.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, o grupo queria alcançar pelo menos 1 milhão de votos (equivalente a 5% do eleitorado da região Sul) com o plebiscito em outubro, mas o plano foi considerado um delito, segundo o TRE-SC. "A incitação à separação territorial é citada no artigo 11 da Lei 7.170/1983, que define as violações relacionadas à segurança nacional, à ordem política e social. A punição para esse tipo de delito varia de 1 a 4 anos de prisão", publicou o Conjur nesta quarta (27).

O desembargador eleitoral Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu, responsável pela sentença, pediu à Polícia Federal que investigue o grupo. A mudança de incitação à separação para tentativa propriamente dita também agrava a pena, que varia de 4 e 12 anos.


O TRE-SC também proibiu o uso da palavra "plebiscito" para representar esse tipo de consultar. Segundo o desembargador, plebiscito é um pleito exclusivo dos poderes Executivo e Legislativo, e o uso do termo pode "confundir a população, levando-a a acreditar que se trata de algo oficial".

Deu no GGN

Seis são indiciados em SC acusadas de fraudes em licitações da Celesc

foto JR

Já aguardam julgamento em liberdade as seis pessoas da mesma família que foram presas acusadas de participar de um esquema de fraudes de licitações durante a operação Blackout. Entre elas estão o vereador de Pescaria Brava Arthur da Rosa Santos, do PMDB, e seu pai, Antônio dos Santos. O inquérito foi concluído e indiciou os seis acusados.

Segundo o delegado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), Walter Watanabe, responsável pelo caso, o inquérito comprovou a participação deles no esquema de fraudes em licitações, uso de documento falso, peculato e associação criminosa envolvendo empregados públicos da Celesc e particulares (sócios de empresas). O documento foi entregue ao Ministério Público.

Todos os envolvidos estavam presos desde o dia 8 de julho em Florianópolis, data em que a operação foi deflagrada nas cidades de Laguna e Pescaria Brava. A investigação que levou até os acusados foi realizada pela Divisão de Crimes contra o Patrimônio Público (DCCPP).

A fraude consistia na utilização de documentos falsos para forjar a participação de outras empresas não participantes em processos de licitação. Ao fim do procedimento, era contratada empresa de um dos investigados.

As investigações também apontaram que outras empresas que faziam parte do mesmo grupo familiar dos investigados teriam recebido indevidamente mais de R$ 645 mil. Elas teriam vencido licitações na Celesc, mas não prestaram os serviços contratados.

O crime veio à tona após realização de uma auditoria interna da Celesc que apontou um possível desvio de R$ 5,9 milhões em 2010. Estes recursos deveriam ser utilizados para obras emergenciais no Estado, após a ocorrência de desastres naturais, registrados naquela época.

Para aplicar o golpe, os acusados aproveitavam que a Lei de Licitações dispensava a concorrência em obras e serviços necessários em casos de situação de emergência ou calamidade pública decretada.

Arthur atualmente ocupa a cadeira de segundo-secretário na Câmara de Pescaria Brava. Já seu pai, Antônio, é irmão do prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos, e ocupou secretaria na prefeitura da Cidade Juliana.


A reportagem do DS conversou com o advogado Leandro Schiefler Bento, que defende Arthur e Antônio. Por telefone, ele se limitou a dizer que seus clientes aguardam a denúncia ser formalizada à Justiça e que vão provar a inocência.

fonte notisul

Caixa dois é crime ajude a passar o Brasil a limpo

 #contraocaixa2

 Já está disponível para download o aplicativo que permite a qualquer cidadão denunciar casos suspeitos de prática de caixa 2 eleitoral nas eleições deste ano. O app está disponível para os sistemas Android e iOS.

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, destaca que neste ano de eleições municipais, mais do que nunca, os eleitores devem estar atentos às campanhas promovidas pelos candidatos. 

“Estas serão as primeiras eleições sob a nova legislação, nas quais, mais do que nunca, o convencimento do eleitor deve ser baseado na defesa de ideias e propostas, sem o apelo midiático patrocinado pelas grandes corporações”, diz.

“Diante deste novo cenário é fundamental que cada um de nós faça sua parte e, além de votar de maneira consciente, auxilie na vigilância contra a prática do caixa 2 eleitoral, que é o germe da corrupção na política”, destacou Lamachia.

Além do aplicativo a OAB lançou também um hotsite com informações sobre a campanha, que também servirá de canal para o recebimento de denúncias, que serão encaminhadas aos Tribunais Regionais Eleitorais. O endereço
 é www.contraocaixa2.oab.org.br

A campanha em redes sociais usará o selo #contraocaixa2.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Pesquisa revela que 52% querem novas eleições, 20% preferem Dilma e 16% apoiam Temer

foto yotube.com

Pesquisa realizada pelo instituto Ipsos nos primeiros 12 dias de julho, em todo o país, mostra um resultado bastante diferente do cenário criado pela Folha de S. Paulo na semana passada, quando o Instituto Datafolha perguntou se era melhor Michel Temer ficar até 2018 ou Dilma Rousseff voltar e concluir o mandato.


Naquele caso, 50% responderam que queriam Temer, e 3% se atreveram a rejeitar as duas opções e escolheram novas eleições. Outros 32% assinalaram Dilma e 4%, nenhuma das opções. Na pesquisa Ipsos, a pergunta foi: você prefere que Temer continue, Dilma volte ou novas eleições? Aqui, 52% dos entrevistados responderam que apoiam uma nova eleição.


Para chegar a esse número, o Ipsos fez a seguinte pergunta: o que é melhor para o Brasil, que “o presidente interino Michel Temer fique no cargo até o final do mandato”, “que a presidente afastada Dilma Rousseff volte e cumpra o mandato”, “que Temer convoque novas eleições” ou que “Dilma volte e convoque novas eleições para outubro deste ano”. Os 52% são a soma dos que optaram pelas duas últimas alternativas.


Nesse cenário, outro dado revelado por Ipsos é que o “Volta Dilma” tem mais apelo popular do que o “Fica Temer”. No primeiro caso, 20% disseram que preferem o retorno da presidente reeleita em 2014, afastada do cargo no início de maio, após o Senado acolher o processo de impeachment. O “Fica Temer” teve apoio de 16%.


No Datafolha, quando confrontados sobre a possibilidade de Dilma e Temer renunciarem e convocarem novas eleições ainda neste ano, 62% disseram que concordavam com a ideia, e outros 30% não. Nessa parcela estão inseridos aqueles que preferem que Dilma volte e conclua o mandato. 

A economista e colunista da Folha Laura Carvalho fez as contas e estimou que o “Fora Temer” teve apoio de quase 74% dos entrevistados.


Cai o apoio ao impeachment

Desde março de 2015, quando houve um grande protesto pelo impeachment de Dilma Rousseff, o instituto Ipsos afere o apoio da população ao afastamento da presidente. Naquele mês, 48% concordaram com a medida. Nas oito pesquisas seguinte, a taxa sempre foi superior a 50%. Em março de 2016, quando o impeachment estava em vias de ser votado pela Câmara, o apoio bateu 61%. Agora, 48% apoiam. Aqueles que não concordam com o impeachment passaram de 24% para 34%.


O GGN mostrou, na semana passada, que o Datafolha também sondou o apoio popular ao impeachment de Dilma. Mas nunca citou o verdadeiro motivo do processo chegar ao Congresso – as pedaladas e decretos enquadrados como crime de responsabilidade fiscal. O que o Datafolha usou contra Dilma foi os casos de corrupção revelados pela Lava Jato.


Taxas de aprovação

Ainda de acordo com a pesquisa Ipsos, a gestão Temer é desaprovada (ruim ou péssima) por 48%, ante 7% de ótimo e bom e 29% que acham que é regular. O próprio Temer tem 68% de rejeição e 19% de aprovação. Dilma hoje é desaprovada por 71% e aprovada por 25%. Outros 89% acham que o Brasil está no rumo errado ante 11% que pensa o contrário.


A pesquisa Ipsos é feita mensalmente pela empresa francesa, como parte da série Pulso Brasil, e foi publicada pelo jornal Valor Econômico nesta terça (26). Foram ouvidas 1,2 mil pessoas. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

Do GGN, com Valor Econômico

Justiça aceita pedido do MP contra prefeito de Laguna

Everaldo dos Santos prefeito de Laguna

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina decretou a indisponibilidade de bens do prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos, e do antigo secretário de Obras, Orlando Rodrigues, em montante de R$ 135.364,69, dando provimento a recurso de agravo de instrumento interposto pela 2ª Promotoria de Justiça de Laguna.

O recurso foi requerido juntamente com a ação civil pública por ato de improbidade administrativa ajuizada pelo MP, que aponta que o prefeito nomeou Orlando Rodrigues para o cargo em comissão de secretário de Obras e Saneamento em janeiro de 2013, com exercício que se estendeu até junho de 2014.

Conforme apontado na ação, a nomeação foi feita ilegalmente, já que o nomeado estava impedido para o exercício do cargo, pois havia sido demitido do cargo de técnico do Seguro Social pela prática de infração administrativa de valer-se de cargo para lograr proveito pessoal.

Segundo a decisão do desembargador Artur Jenechin Filho, “ao se partir do princípio da publicidade dos atos da administração pública, a afixação da demissão do sr. Orlando Rodrigues no Diário Oficial da União torna inescusável a falta de ciência daquela; ainda, como se viu, é dever da administração pública perquirir acerca da confiabilidade e idoneidade de quem está por ser nomeado. Não são necessárias maiores delongas para explicar que é mandamental que todo aquele que venha a exercer cargo ou função pública deva comprovar a sua idoneidade, e a administração a exigi-la”.

O desembargador ainda conclui que “aquele que nomeia tem dever de averiguar e aquele que é nomeado tem obrigação de informar, tudo a respeito dos princípios norteadores da administração pública. Dessa forma, há fortes indícios da prática de ato de improbidade administrativa por ambos os envolvidos”.

O prefeito Everaldo dos Santos afirma que não concorda com a decisão. “No andamento do processo, vamos provar que não houve improbidade, em nossa defesa”, diz.

A decisão ainda depende de julgamento pela Câmara, eis que foi feita monocraticamente, em análise de pedido de tutela antecipada.


Fonte diário do sul

Pescadores artesanais. agricultores e pecuaristas familiares de Santa Catarina isentos de ICMS

O governador Raimundo Colombo sancionou na sexta-feira a lei que isenta os microprodutores rurais do Estado do pagamento de ICMS

Cerca de 250 mil agricultores e pecuaristas familiares e pescadores artesanais de Santa Catarina têm motivos para comemorar. O governador Raimundo Colombo sancionou na sexta-feira a lei que isenta os microprodutores rurais do Estado do pagamento de ICMS.

O impacto da medida nos cofres públicos deve ser de R$ 160 mil ao ano. A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa em 22 de junho, como a Lei do Microprodutor Rural. A mudança depende agora de regulamentação para entrar em vigor, o que deve ocorrer em até 120 dias, a contar da publicação no Diário Oficial do Estado (DOE), na segunda-feira.

Elaborada pela Secretaria de Estado da Fazenda, Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e Vigilância Sanitária, a mudança coloca novamente Santa Catarina em destaque no cenário nacional pela prática e incentivo à agricultura familiar. A lei atende a 80% dos cerca de 300 mil produtores rurais catarinenses, que a partir da regulamentação das regras não terão mais de pagar imposto para comercializar produtos artesanais ou mesmo abrir a propriedade para a visita de turistas, o conhecido turismo rural.

Até hoje, não havia qualquer tipo de isenção para a venda de pães, bolachas, mel e geleias, entre outros itens artesanais, o que obrigava o produtor a pagar os mesmos 17% de ICMS cobrados dos grandes comerciantes. “Com a isenção, o produtor poderá agregar valor ao seu produto, vendendo com nota o pão caseiro, a cuca, a compota e o queijo colonial”, explica o secretário Antonio Gavazzoni, da Fazenda.

Após a aprovação, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Tubarão, Natalino Beluco, afirma que a notícia deve ser comemorada. “O dinheiro que era pago neste imposto fica com o produtor, que pode investir em sua propriedade e melhorar a produção”, avalia.

Quem está isento do pagamento?

Para ter direito ao tratamento diferenciado, o produtor deve atender a uma lista de pré-requisitos. Estarão livres os produtores que comercializarem até R$ 120 mil ao ano em vendas para o consumidor final – a conta não inclui a venda para estabelecimentos comerciais como supermercados e restaurantes. Para comprovar que é um pequeno produtor rural, o faturamento não pode ser superior a R$ 360 mil ao ano. Outro critério usado é a área da propriedade, que não pode passar de quatro módulos fiscais (definição do Incra que divide pequenas e grandes propriedades e que varia de município para município). Além disso, a agricultura e/ou a pecuária devem ser exercidas pelo grupo familiar como seu principal meio de subsistência. Será necessário estar inscrito no Cadastro de Produtor Primário da Secretaria de Estado da Fazenda.


fonte diário do sul



segunda-feira, 25 de julho de 2016

Medicina, Empresas e Justiça unidas, fraudaram bilhões do SUS inventando doentes

Única empresa fornecia o equipamento por R$ 115 mil reais sem licitação, sem controle, sem fiscalização

Os médicos descobriram a justiça, como um forte aliado para fraudar o SUS. O SUS por sua vez, não tem qualquer controle sobre os gastos e muito menos estatísticas dos procedimentos. Logo, o caminho é livre.

Desta vez, pessoas eram induzidas a acreditar que tinham o mal de Parkinson e os médicos diziam que seria necessário implantar um equipamento no cérebro. O valor do equipamento é de R$ 24 mil reais. Mas uma única empresa fornecia o equipamento por R$ 115 mil reais sem licitação, sem controle, sem fiscalização.


COMO FUNCIONA
Para um golpe desta monta, os médicos também induziam os pacientes a entrar com uma ação na justiça para conseguir o equipamento. A justiça concedia a solicitação e com base nesta decisão judicial, tudo era feito rapidamente.

A medicina e a justiça, unidas para fraudar os cofres públicos e principalmente causar danos irreversíveis em cidadãos brasileiros. Deu certo com os transplantes! Hoje você entra na justiça e recebe um órgão fora da fila. Por que não daria certo em outras áreas também?

Um comanda a vida morte e o outro comanda a lei. E ambos faturam alto com a desgraça alheia. Ambos deveriam nos proteger, mas são eles que estão nos matando.


Fonte brasil verde amerelo

domingo, 24 de julho de 2016

TSE divulga limite de gastos para campanhas nas cidades brasileiras

Imbituba está na média das cidades da Amurel, onde os candidatos a Prefeito podem gastar R$108.039,06 e Vereadores R$47.149,82 durante a campanha.

Os candidatos à prefeitura de Tubarão poderão gastar até R$ 1.210.557,97 na disputa, enquanto os vereadores têm limite de gastos de R$ 102.871,23. Laguna é a segunda cidade da Amurel na qual os candidatos podem ter gatos mais elevados – R$ 358.111,54 nas candidaturas para a majoritária e R$ 48.570,26 para os candidatos ao Legislativo.

Nas outras cidades da região da Amurel, o limite de gastos nas campanhas é de R$ 108.039,06 para os candidatos à prefeitura. Na cidade de Braço do Norte, o limite de gastos nas campanhas para vereador é de R$ 15.759,05; já em Capivari de Baixo, é de R$ 22.787,82; em Rio Fortuna, o valor é de R$ 17.393,74 e, em Imbituba, R$ 47.149,82. Nas outras cidades, o valor para as campanhas dos vereadores é de R$ 10.803,91.

Os valores foram divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral ontem. Os maiores entre os 5.570 municípios do país são para São Paulo – até R$ 45,4 milhões no primeiro turno da disputa majoritária e R$ 13,6 milhões em um eventual segundo turno e para candidaturas a vereadores. Manaus (AM) tem o maior limite de gasto – até R$ 26,8 milhões.

As tabelas com os limites de gastos foram publicadas no Diário de Justiça Eletrônico do TSE, e os valores foram atualizados de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE. O índice de atualização dos limites máximos de gastos foi de 33,8%. Para os municípios de até 10 mil eleitores e com valores fixos de gastos de R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador, o índice de atualização aplicado foi de 8%.

Veja o limite de gastos por cidade na Amurel


Fonte diário do sul